Editorial S&E nº30
DOI:
https://doi.org/10.25767/se.v30i.29473Resumen
A pertinência da reflexão sobre o futuro da educação e, especificamente, sobre o futuro da infância, fica demonstrada se tivermos em conta que, em março de 2021, quase metade dos alunos em todo o mundo ainda era atingida pelo encerramento parcial ou total das escolas e que, adicionalmente e em resultado da pandemia, mais de 100 milhões de crianças iriam inevitavelmente baixar para níveis mínimos a proficiência em leitura.
No entanto, existem sinais animadores quanto ao futuro. No plano europeu, por exemplo, a divulgação do Plano de Ação para o Pilar Europeu dos Direitos Sociais vinculou a União Europeia à redução do número de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social até 2030, incluindo 5 milhões de crianças. A aprovação, em dezembro de 2021, da primeira Estratégia Nacional de Combate à Pobreza em Portugal fixou como objetivo retirar da pobreza 170 mil crianças até 2030.
Por outro lado, após dois anos de trabalho, a comissão internacional da UNESCO que coordenou a iniciativa “Futuros da Educação”, e que tinha por objetivo repensar a educação e moldar o futuro, lançou, em novembro de 2021, o relatório “Re-imaginando nossos futuros juntos: Um novo contrato social para a educação”. Este relatório alimenta a visão de que o conhecimento e a aprendizagem constituem os maiores recursos renováveis da humanidade para responder aos complexos desafios e inventar alternativas sustentáveis. Nós comungamos desta visão.
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