Professoras formadas, trabalhadoras emancipadas
Uma análise do conceito de autonomia de Paulo Freire com o processo de feminização do magistério
DOI:
https://doi.org/10.25767/se.v30i2.29375Palavras-chave:
Paulo Freire; Feminização; Magistério; AutonomiaResumo
O livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire traz consigo reflexões a respeito da educação como forma de emancipação, construção e de libertação do sujeito. Assim, tomando como ponto de partida a afirmação de Freyre sobre o poder emancipador e libertador da educação, esse trabalho tem como objetivo articular o conceito de autonomia de seu livro Pedagogia da Autonomia com o processo histórico, social e cultural denominado feminização do magistério. Iremos relacionar as ideias de Paulo Freire (2022) com as mudanças sociais, políticas e econômicas que atribuiu às mulheres, sua presença majoritária na profissão docente. A pesquisa é do tipo bibliográfica. Em uma perspectiva analítica e descritiva, utilizamos Almeida (1998), Louro (2004), Rosa (2011), Yannoulas (2013) e Oliveira (2017) dentre outros autores que discutem sobre a temática de feminização da profissão docente e sobretudo a obra Pedagogia da Autonomia do educador, Paulo Freire (2002). Afirmamos que a feminização do magistério representou um potencial de vida, de poder, de libertação e de autonomia para mulheres, tendo em vista que a gênese da educação no Brasil se fez por meio de imposições de grupos dominantes para dominados, propalando ideais e papéis que deveriam ser desempenhados por determinados grupos no meio social.
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