O contributo de Paulo Freire no combate às desigualdades de acesso e participação educacionais
DOI:
https://doi.org/10.25767/se.v30i2.29379Palavras-chave:
Direito à Educação; Necessidades Específicas; Emancipação educativaResumo
Atualmente, sabe-se que a Educação de boa qualidade, na sua acessibilidade e prática plenas, reinvidicada como Direito Humano, não abrange somente a necessidade de um cariz normativo, mas principalmente, a envolvência do trabalho conjunto de todos os agentes educativos inerentes a este processo. Para tal, é imprescindível não apenas uma Educação, em que se exerça o direito de se ser apreendente, mas, primordialmente, a oportunidade de igualdades e equidade social e académicas, nos deveres e direitos, garantidos e invocados pela UNESCO (1994, 2009, 2015, 2019).
A realização deste artigo prioriza a necessidade de exigir uma sociedade mais justa, na qual, através das propostas freirianas, se possa ascender à emancipação educativa. Propomos, desta forma, refletir, ainda que ousadamente, sobre a proposta de Paulo Freire, relativa ao direito educacional de Todos, especialmente, para as crianças com Necessidades Específicas, em idade pré escolar.
Referências
Brighente, M. F., & Mesquida, P. (2016). Paulo Freire: da denúncia da educação bancária ao anúncio de uma pedagogia libertadora. Pro-Posições, 27, 155-177.
Carneiro, R. U. C. (2012). Educação inclusiva na educação infantil. Práxis Educacional, 81-95.
Correia, L. (2012). Inclusão e Necessidades Educativas Especiais. Porto Editora.
Decreto Lei nº.54/2018. Diário da República (2018). https://data.dre.pt/eli/dec-lei/54/2018/07/06/p/dre/pt/html
Decreto Lei nº.55/2018. Diário da República (2018). https://data.dre.pt/eli/dec-lei/55/2018/07/06/p/dre/pt/html
Esquinsani, R. (2021). Paulo Freire e a escola necessária à inclusão. Revista Teias, 22(67). https://doi.org/10.12957/teias.2021.62071
Freire, P. (2020) Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.
Freire, P. (2017). Pedagogia da autonomia. Paz e Terra.
Freire, P. (2000). Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. Editora UNESP.
Koslinski, M. C., & Bartholo, T. L. (2021). A pandemia e as desigualdades de oportunidades de aprendizagem na educação infantil. Estudos Em Avaliação Educacional, 32.
Santos, S., Valente, G. , Cortez, E., Assad, S. & Vogas, R. (2021). Reflexão teórica sobre as contribuições da obra de Paulo Freire para a educação especial. Revista Ibero-Americana de Estudos Em Educação. https://doi.org/10.21723/riaee.v16i4.14493
Santos, L. (2021). A relação família-escola e sua contribuição no rendimento escolar de crianças com necessidades educativas especiais que possuem dificuldades de aprendizagem. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo Do Conhecimento. https://doi.org/10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/familia-escola
Silva, G. (2021). LUDOPEDAGOGIA: CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 7(5). https://doi.org/10.51891/rease.v7i5.1224
Silva, E., Tuchinski, C. , , Silva, M., Barbosa, R., Tossi, K. Galvão, G., Oliveira, A., Neves, S. , Frizzera, C., Morais, S., Gonçalves, P., & Tuchinski, R.(2020). A Educação Inclusiva na Educação Infantil. Revista Acadêmica Online, 6(31). https://doi.org/10.36238/23595787.artcient.25032020.
Souza, M., Machado, A. (2019). Perspetivas e desafios da educação inclusiva: uma revisão bibliográfica, REVASF, 9, (20), 24-49.
UNESCO. (1994). Declaração de Salamanca: sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais.
https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000139394
UNESCO, (2009), Conferência da Pessoa com Deficiência. https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-das-pessoas-com
UNESCO, (2015). 2015 | Global Education Monitoring Report
https://www.unesco.org/gem-report/en
UNESCO, (2019), Manual para garantir inclusão e equidade na educação. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000370508
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
A revista reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vista a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são da sua exclusiva responsabilidade.
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (BY-NC-SA 4.0) que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
A submissão de artigos a esta revista não contempla qualquer pagamento.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir o seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Os nomes e endereços fornecidos nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
Legislação aplicável: Política de Proteção de Dados