O uso da Metodologia ativa de Rotação por Estações para compreender e valorizar o património histórico: um estudo com alunos do 1.º CEB sobre o Mosteiro da Batalha
Palavras-chave:
Metodologia de Rotação por Estações, Património histórico, 1.º CEBResumo
Compreender o passado histórico é fundamental na construção de cidadãos do amanhã. Proporcionar às crianças o contacto direto com diferentes abordagens de património, fomentando a sua leitura a níveis cada vez mais exigentes, traz potencialidades na forma como veem essa cultura material. Por sua vez, quando o docente constrói ambientes de aprendizagem mais ativos para essa exploração, em que os alunos têm oportunidade de vivenciar uma série de tarefas para a sua compreensão histórica, como o uso da Metodologia Rotação por Estações, estes atribuem mais significado ao que aprendem. Este artigo pretende apresentar uma prática educativa realizada com alunos do 1.º CEB de uma escola do norte de Portugal, no qual se recorreu à Metodologia de Rotação por Estações para a compreensão e valorização do monumento histórico do Mosteiro da Batalha. Seguiu-se uma metodologia de investigação-ação e pela utilização de diversas técnicas e instrumentos de recolha de dados. Os resultados evidenciam que o uso desta metodologia potenciou a compreensão e valorização do património histórico, desenvolvendo competências históricas, digitais e outras competências transversais importantes para o cidadão de amanhã.
Referências
Alcantara, E. (2020). Rotação por estações de aprendizagem. In Inovação e Renovação Acadêmica: Guião Prático de Utilização de Metodologias Ativas. Editora FERP.
Alvarenga, S., La Torre, O. & Peixoto, G. (2020). Rotação por estações: experimentação de uma proposta didática a alunos do ensino médio, no estudo de progressões por meio dos fractais. Research, Society and Development, 9(10), e4219108804-e4219108804. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8804
Alves, L. A. M. (2014). A história local como estratégia para o ensino da história. Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Barca, I. (2004). Aula Oficina: do Projeto à Avaliação. In I. Barca, Para uma educação de qualidade: Atas da Quarta Jornada de Educação Histórica (pp. 131–144). CIED/ UM.
Castells, M. (2000). A sociedade em rede. Paz e Terra.
Coutinho, C., Sousa, A., Dias, A., Bessa, F., Ferreira, M. & Vieira, S. (2009). Investigação-acção: metodologia preferencial nas práticas educativas. Revista Psicologia, Educação e Cultura, 13(2), 355-379. http://hdl.handle.net/1822/10148
Diogo, F. (2010). Desenvolvimento curricular. Plural Editores.
Direção-Geral da Educação (2018a). Aprendizagens Essenciais de Estudo do Meio - 4º ano. Ministério da Educação.
Direção-Geral da Educação (2018b). Aprendizagens Essenciais de Artes Visuais- 1º Ciclo do Ensino Básico. Ministério da Educação.
Direção-Geral da Educação (2021). Aprendizagens Essenciais de Matemática - 4º ano. Ministério da Educação.
Gil, H. & Farinha, C. (2014). As TIC na prática de ensino supervisionada: utilização do software educativo «escola virtual» no 3.º ano do 1.º CEB. In M. A. Flores, C. Coutinho, & J. A. Lencastre (Org.), Atas do Congresso Formação e trabalho docente na sociedade da aprendizagem, 926-935. Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC).
Graça, V. (2024). Metodologias ativas e tecnologias digitais para o desenvolvimento da consciência histórica: um estudo de caso com alunos do 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico. [Tese de doutoramento. Universidade do Minho]. Repositório Institucional da Universidade do Minho.
https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/89807
Lee, P. (2016). Literacia histórica e história transformativa. Educar Em Revista, 60(60), 107–146. https://doi.org/10.1590/0104-4060.45979
López-Belmonte, J. Segura-Robles, A., Moreno-Guerrero, A. & Parra-González, M. (2021). Robotics in education: a scientific mapping of the literature in web of science. Eletronics, 10(3). https://doi.org/10.3390/electronics10030291
Manique, A. P., & Proença, M. C. (1994). Didáctica da História: patrimônio e História local. Texto Editora.
Martínez-Hita, M., & Miralles-Martínez, P. (2020). Evaluación del diseño de un programa de intervención gamificado para el desarrollo del pensamiento histórico en el alumnado de Educación Primaria. Revista Interuniversitaria de Formación Del Profesorado, 34(2), 187–204. https://doi.org/https://doi.org/10.47553/rifop.v34i2.78420
Moran, J. (2015). Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: Aproximações Jovens, 2.
Moran, J. (2018). Metodologias ativas para uma aprendizagem profunda. In J. Moran & L. Bacich (Eds.), Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Penso.
Oliveira-Martins, G., Gomes, C., Brocardo, J., Pedroso, J., Silva, L., Encarnação, M., Horta, M., Calçada, M., Nery, R., & Rodrigues, S. (2017). Relatório Técnico- Perfil dos alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação.
Pedro, A., Matos, J. F., Piedade, J., & Dorotea, N. (2017). Probótica Programação e robótica no Ensino Básico-Linhas Orientadoras. Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
Pereira, L. (2012). Conceções de literacia digital nas políticas públicas – estudo a partir do Plano Tecnológico Educação [Tese de doutoramento]. Universidade do Minho. http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/19825
Pereira, M. D. P. R., & Cardoso, A. P. P. O. (2010). A escola e a educação patrimonial: perspectivas de intervenção. Millenium, (38), 107-123.
Pinto, H. (2016). Educação Histórica e Patrimonial: conceções de alunos e professores sobre o passado em espaços do presente. CITCEM -Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória».
Pinto, M. H. (2019). O Patrimônio Cultural no Ensino de História: entre teoria e prática. Fronteiras, 21(38), 10–28. https://doi.org/10.30612/frh.v21i38.11478
Steinert, M. & Hardoim, E. (2019). Rotação por Estações na Escola Pública: Limites e Possibilidades em uma aula de Biologia. Ensino em Foco, 2(4), 11-24.
Trindade, S. (2022). Ensino de História e Humanidades Digitais: perspectiva e possibilidades
potencializadoras para a aprendizagem histórica/Entrevistado por Arnaldo Junior, Osvaldo Junior e Wilian Bonete. Revista História Hoje, 11(23), 302–313. https://doi.org/https://doi.org/10.20949/rhhj.v11i23.961
Valadares, J., & Moreira, M. (2009). A teoria da aprendizagem significativa: sua fundamentação e implementação. Edições Almedina.
Zamboni, E. (1993). O ensino de história e a construção da identidade. SEE/Cenp.
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Inês Rodrigues, Vânia Graça , Sofia Pereira

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.
A revista reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vista a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são da sua exclusiva responsabilidade.
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (BY-NC-SA 4.0) que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
A submissão de artigos a esta revista não contempla qualquer pagamento.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir o seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Os nomes e endereços fornecidos nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
Legislação aplicável: Política de Proteção de Dados